INQ1 Olhe, e um que há, umas que há pequeni-, uns peixes pequeninos que há assim deste tamanho, que aparecem também, às vezes, à entrada dos rios e junto à costa…
INF1 Muge. , [pausa] À entrada do rio, muge. É. O muge é uns é o que se chama a gente qua- quando anda dentro do rio – um muge. Que é o tal negrão, que já disse, e é o garrento. Chama-se a gente muge. Quer dizer, se ele ali ficasse… Há muitas qualidades, mas a gente dá sempre…
INF2 Há aqueles pequenos.
INF1 E é o peixe-rei também. Eles vêm à barra, vêm ao rio.
INF2 São uns sarguitozinhos.
INQ1 Uns assim… É um bocadinho mais pequenina que a faneca, mas é assim espalmada, este que eu digo, e é um peixe gordo. É muito bom para grelhar.
INF1 E cresce?
INQ1 Hum, é assim pequenino.
INF1 Mais espalmado que a faneca? E cresce?
INQ1 Sim. É assim espalmado como a faneca.
INQ2 Se cresce?
INQ1 Não muito, não muito, não.
INF1 Não muito. Pois, é o badejo, como eu lhe ali dizia. O badejo é de várias qualidades. É assim e chega a ter até quase um quilo. É, aparece aí uma altura que eles dão mais. Depois [pausa] daí, já não se está a dizer as maiores – é o que é meio.
INQ1 Aqui não há bogas?
INF1 Boga, exactamente.
INQ1 Então e como é a boga?
INF1 A boga [pausa] é um peixe também que não é muito próprio para o doente.
INQ1 Pois.
INF1 Não é muito próprio para o doente. É um peixe mais seco.