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COV04

Covo, excerto 4

LocationCovo (Vale de Cambra, Aveiro)
SubjectNão aplicável
Informant(s) Arquibaldo
SurveyALEPG
Survey year1992
Interviewer(s)Luísa Segura da Cruz Gabriela Vitorino
TranscriptionSandra Pereira
RevisionAna Maria Martins
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationMélanie Pereira
LemmatizationDiana Reis

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INF Ah! São Pedro do Sul é longe!

INQ1 Pois.

INQ2 Pois é.

INF E olhe que eu fui muita vez a mais o meu pai comprar o o, o a gente chama os porcos àqueles que são os próprios para matar , ir alá ia-os comprar e vir a de alá para aqui.

INQ1 Rhum-rhum.

INQ2 Que longe, !

INF É. Vínham- Vínhamos dentro da água a tocar aquilo Ai senhor! Olhe que uma vez, de Manhouce Escureceu-nos em Manhouce e apon- e apontou-nos o sol ainda ali abaixo em Açude. Passámos a noite toda naquela baixa, ali a tocar

INQ1 A andar, a andar, a andar!

INQ2 Aqui não lobos? Aqui lobos?

INF ? lobos, . lobos.

INQ1 Então e não tinham medo? Eles não vêem assim?

INF Não, homem. Eu, medo, não. Eu não tenho medo nenhum dos lobos.

INQ1 Não?

INF Não.

INQ2 Quando, quando

INF Eu Eu também caço. Sou caçador.

INQ2 Ah!

INF Também caço. Ainda este ano que vai, comprei uma arma ao meu sobrinho, ao professor cento e trinta contos! O meu f-

INQ2 E caçou alguns coelhos para, para compensar a arma?

INF Não. Olhe, tirei tirei a a [vocalização] licença geral, para ir ao Alentejo para ir aonde [vocalização] aonde ele for.

INQ2 Pois.

INF E [vocalização] não fui. saí saí um dia, andei ainda um bocadito e [vocalização] matei um coelho, mais nada. Não tenho vagar. Não tenho vagar de sair. Não tenho vagar. Muito, muito trabalho!


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