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CRV53

Vila do Corvo, excerto 53

LocalidadeVila do Corvo (Corvo, Horta)
AssuntoA criação de gado
Informante(s) Feliciano Felício

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INF1 A geada e o vento é que vai comer a erva que é o que está [adjetivo]. [pausa] Não Não é o gado.

INF2 Homem, não! [pausa] Quando numa ponta, não noutra.

INF1 Agora vamos com esta.

INF2 Por , por , vamos presenciar o estado.

INQ Ainda muito gado no baldio, não? muito gado no baldio?

INF2 Está.

INF1 Está algum.

INF2 esteve mais. Também muitos têm além gueixos ou e [vocalização] bezerros. [pausa] Naqueles desenvolvidos que vão para o baldio, ele os que os que ficam no baldio.

INF1 Agora estão ali espalhados.

INF2 Ele algum dia eu tinha ele ele os bezerros e as gueixas para cima também, nas terras. que a mim seja seis cabeças, e muitos assim.

INF1 Eu tenho quatro . Tinha Tinha seis

INF2 Não sei quantas tenho. as tirei.

INF1 Tirei dois bezerros. E os meus estão

INF2 E muitos assim.

INF1 E os que Os que eu tenho do lado de podiam estar todos os três bem. Mas ele eu quero mondar e deixo-os estar.

INF2 A gente usa para mondar, é. Em vez de a gente mondar com a faca, monda com os [nome] e a

INF1 Eles podem mondar.

INF2 E dou, dou, dou s- dou isso. [vocalização] A erva-bota com o dente do gado mondou-se mais do que [pausa] com a faca.

INF1 Mais do que com a faca. Vão indo comendo.

INF2 não muita gente que corta com a faca. E ela num dia cresce . E é uma erva levada da breca. Agora a gente [vocalização] ceifa para para fazer estrume ali no poço. Mas a gen- Ela tem sede, e a gente arruma-a no palheiro, como eu tenho aquela ali, jogada para o poço. [vocalização] Vai para a terra, larga aquele sumo pelo, do, do do poço. A gente pode-a trazer do terreno. E se sol, a gente pode-a trazer outra vez para a terra. Sequinha, a terra come. Agora, ela vindo verde e pondo em cima do poço que vem água que ela apodreça, ela assim faz estrume. Doutra maneira não.

INF1 Alguma dela era trazê-la e ele era aparar a água do Inverno fora. Ela guardada no palheiro ele [vocalização] [pausa] endurece.

INF2 Ela não endurece. Fica tudo uma palha, ela larga aquele sumo, e vem o sol, torra-a outra vez e ela fica assim .


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