R&D Unit funded by

EXB16

Enxara do Bispo, excerto 16

LocationEnxara do Bispo (Mafra, Lisboa)
SubjectOs cereais
Informant(s) Borromeu
SurveyALEPG
Survey year1995
Interviewer(s)Luísa Segura da Cruz
TranscriptionSandra Pereira
RevisionAna Maria Martins
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationCatarina Magro
LemmatizationDiana Reis

Javascript seems to be turned off, or there was a communication error. Turn on Javascript for more display options.


INF Ai, eu a semear trigo não queria ninguém a semear senão eu. Eu podia semear pior que os outros, mas tinha mais confiança em mim que nos outros próprios

INQ Rhum-rhum.

INF para semear trigo. Que eu tinha medo que ele semeasse trigo em cima de trigo.

INQ Pois.

INF Porque depois nasce aos montes. E eu não. E eu dizia, ai eu, eu A gente, por nós próprios, é que temos mais o cuidado.

INQ Pois claro.

INF Nós próprios temos O que vai a ganhar dinheiro ou o que vai trocado [pausa] d- distrai-se sempre mais que o próprio dono.

INQ Rhum-rhum.

INF Distrai-se sempre mais.

INQ Pois, pois.

INF sempre aquela coisa de Chega a pontos que estramalha-se, nem sabe nem

INQ Não está Não está com aquela atenção.

INF Não sabe se semeou este lanço daqui, se semeou aquele dacolá, porque o trigo, a belga é semeada em dois lanços. É: mancheia e manchinha. A gente larga o trigo, o trigo sai por aqui e sai por aqui.

INQ Ah!

INF [vocalização] A gente semeia assim e eu Depois fica uma manchinha, muito poucachinha, vai para o dos pés; depois vai com a mão ao saco, semeia dali, e a outra pequenina vai para o meio, para o dos pés.

INQ Ah!


Download XMLDownload textWaveform viewSentence view