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MIN27

Arcos de Valdevez, excerto 27

LocationArcos de Valdevez (Arcos de Valdevez, Viana do Castelo)
SubjectOs insectos e outros invertebrados
Informant(s) Antipas
SurveyALEPG
Survey year1996
Interviewer(s)João Saramago Manuela Barros Ferreira
TranscriptionSandra Pereira
RevisionAna Maria Martins
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationCatarina Magro
LemmatizationDiana Reis

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INF Essas a- [vocalização] aranhas fazem isso e depois a mosca que pouse , ela vai comê-las.

INQ1 Pois é.

INF Chupa-lhes o sa- Chupa-lhes o sangue Eu, de eu ver isso, eu nunca matei nenhuma aranha. Eu nunca matei nenhuma aranha, [pausa] por causa disso, que eu vi a inteligência delas! Fez a teia e depois ela pousou, está escondida [pausa] dentro du- duma casotinha, saiu, tau-tau-tau-tau, chegou , agarrou-a, chupou-lhe o sangue Sem ela morrer, não lho deixou [pausa] a mosca. E outros mais. Até ele esses, [pausa] esses do sono [pausa] os, os

INQ2 Os besouros do sono?

INF Os besouros do sono, é. Eu nunca matei nenhuma aranha por causa disso! Vi a inteligência dela! [pausa] Estava quietinha, eu não a via! Estava dentro da casotinha que parecia [pausa] algodão! E sentiu [vocalização] a teia da aranha a bulir co- com a mosca, e ela foi, zás-zás, zás-zás, apanhou-a, [pausa]chupou-lhe o sangue, e a m- a mosquinha [vocalização] a dar com as asas e com tudo. Parou, deixou e depois veio-se embora outra vez. E ela caiu abaixo. Chupou-lhe o sangue! Eu nunca matei nenhuma aranha! Até quando vejo no quar-, na na banheira, que elas caem que não sobem, eu agarro num coisinho e boto-as para fora.


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