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MIN29

Arcos de Valdevez, excerto 29

LocalidadeArcos de Valdevez (Arcos de Valdevez, Viana do Castelo)
AssuntoA agricultura
Informante(s) Antístenes

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INQ1 O senhor , disse aquilo que se aproveita da, dos animais para levar para o campo

INF ? Com licença, é o estrume.

INQ1 E quando era um campo muito grande, e o senhor queria semear tudo de centeio, não é, para saber o que é que ia se-, semear, não fazia umas marcas no campo que era para poder saber o que é que?

INF As balizas.

INQ1 Diga?

INF As balizas [pausa] para se semear.

INQ1 E como é que era essas balizas eram feitas? Era com?

INF Era com os ramos.

INQ1 Punham ramos.

INF Punham ramos de [vocalização] Uns ramos de, de [vocalização] de coisa, de carvalho ou de [vocalização] qualquer coisa. Ele metiam-se que havia assim O salgueiro! Salva-se Chama-se o salgueiro! O salgueiro não semente e a gente escolhia sempre um, as bal-, para meter as balizas, umas peças duma árvora que que desse semente. Assim como o carvalho que landras, ou um castanheiro, ou uma cerdeira, ou qualquer coisa.

INQ2 E porque é que tinha de ser essas árvores?

INF Como?

INQ2 Porque é que tinha de ser árvores que desse isso, que dessem?

INF Não. [vocalização] Era o costume da gente, . Que, se tivesse de dar, [pausa] Deus é que marca e [vocalização] e dava na mesma. Mas a gente escolhia sempre aquela coisa daquelas árvores que dessem semente.

INQ1 Pois.


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