INF [vocalização] Depois antes de ir então… Antes até de o espadar, desde que sai do maçadeiro, nós esfregamo-lo com as mãos, muito bem esfregadinho, que é para que o tasco caia. Depois, põe-se na na fiteira; por exemplo, está aqui a fiteira, a gente agarra aqui no, no no linho: "zás, zás" – Eu gostava tanto de espadar! Gostava. Eu gosto de tudo do linho! –, até que cai o tasco deste lado. Depois vira-se [pausa] para o outro. Depois vira-se ele o que tenho na mão para baixo. Tem que se virar umas quantas vezes até que fica só a febra. Cai o tasco e, depois de cair o tasco, fica aquelas mãozinhas de febra que parecem cabelos. Assim, muito amorozinho.
INQ Não há nada a que chame estriga?
INF Estriga, depois eu já lhe vou dizer. Depois é assedado.
INQ Ah.
INF É assedado. Por exemplo, se quiser [pausa] tirar o linho fino, faz-se desta maneira: [pausa] asseda-se duas vezes, tem que ser duas vezes assedado. Tira-se o Asseda-se o linho e tira-se-lhe a estopa. Fica a estopa. Querendo ele eu – por exemplo –, querendo ele eu fazer uma teia de sacos, tira-se-lhe a estopa… Tira-se a estopa para ele tapar os sacos e o linho é para para urdir, não é? Mas quando se quer fazer uma teia de linho fino, tira-se-lhe a estopa, fica aquele linho e depois fazem-se estrigas – [pausa] ou até nem se podem fazer, querendo. Põe-se assim num crivo, outra assim em cruz – um assim, outro assim, como se põe sempre o linho –, e depois até se ata às dúzias antes de o de o assedar, até o atamos assim ao ao espadar. E depois então, [vocalização] a gente [pausa] querendo então fazer o linho fino, volta-se a assedar.
INQ Pelo mesmo sedeiro ou outro?
INF Pelo mais fino.