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OUT36

Outeiro, excerto 36

LocationOuteiro (Bragança, Bragança)
SubjectO porco e a matança
Informant(s) Astreia
SurveyALEPG
Survey year1994
Interviewer(s)Manuela Barros Ferreira Luísa Segura da Cruz
TranscriptionCatarina Magro
RevisionMaria Lobo
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationCatarina Magro
LemmatizationDiana Reis

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INQ1 Qual é a diferença entre o unto e a untaça?

INF Unto e untaça é igual.

INQ2 Rhum-rhum.

INF O unto é conforme se tira do porco. E depois faz-se a untaça. Estende-se, por exemplo, aqui assim nesta mesa, a untaça em cima de um pano. Bota-se-lhe uma tigela de sal, o que a gente quiser b- deitar. Depois começa-se a enrolar, assim de um lado para o outro, a todo, até aquelas bordas, tudo para dentro. E depois vira-se e fica [vocalização] redondinho por cima. E depois vai-se com uma brasa Punha-a assim em cima do unto e ficava aquilo mais teso. Chiava, tirava-se a brasa e ficava a untaça feita. Depois púnhamo-la num tacho.

INQ1 Portanto, a untaça é uma, uma bola de unto?

INF É como Olhe, a untaça é como isto. Olhe, isto? Porque depois nós fazíamos assim: estava estendida, a untaça, depois aconchegávamos, ficava assim. Depois metíamo-la num num tacho como, por exemplo, olhe, tem aquele tacho, além, de cobre

INQ1 Sim.

INF Mete-se ali ou noutro maior e depois fica redondinho como fica aqui isto: com paredes dos lados e por cima liso. É assim.

INQ1 Pronto. E fica ali, conserva-se assim?

INF [vocalização] Não. Depois tira-se, não é? Depois de estar o unto pegadinho e teso, que que arrefeça, tira-se, enrosca-se num papel. Muitas vezes ainda o pusemos aqui a [vocalização] ao gelo, algum tempo, no tempo dele.


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