OUT45
Outeiro, excerto 45
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INQ1 Olhe, quando vem alguém… Faz de conta que chega aí um ladrão e o senhor atira-lhe o cão, quer que o cão o ataque, como é que faz ao cão?
INF Tststs-tststs-tststs!
INQ1 Diz que está a fazer o quê ao cão?
INF Assomo-o.
INQ1 A assomar?
INF A assomá-lo, [pausa]
INQ2 Rhum-rhum.
INF que se atire a ele.
INQ1 É um…
INF Se, se for Se é cão de guarda, a gente quer é que lhe arrumem. Agora se a gente não, se a gente se for [pausa] para a pessoa ser humilde e que venham a falar com a pessoa, pois uma pessoa chama por o cão: "Vem cá. Vem cá. Anda cá para aqui. Deixa lá. Então, que é que queres"?
INQ2 Rhum-rhum.
INF A gente, e coisa… Mas se se ver que a gente que é para mal… [pausa] Porque há vezes que pessoas que, [pausa] mesmo por vezes, podem querer assaltar uma pessoa ou [vocalização] esp- ou espancá-la e o cão pode aí pode auxiliar o [pausa] o dono.
INQ2 Rhum-rhum.
INQ1 Claro.
INF E há cães porque há cães que se atiram
INQ2 Pois.
INF às outras pessoas [pausa]
INQ2 Rhum-rhum.
INF para se defenderem defender ele o [vocalização] dono.
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