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VPC16

Vila Pouca do Campo, excerto 16

LocationVila Pouca do Campo (Coimbra, Coimbra)
SubjectErvas, arbustos e flores
Informant(s) Dulcina
SurveyALEPG
Survey year1997
Interviewer(s)João Saramago Luísa Segura da Cruz
TranscriptionSandra Pereira
RevisionErnestina Carrilho
POS annotationSandra Pereira
Syntactic annotationMélanie Pereira
LemmatizationDiana Reis

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INQ1 Mas a senhora disse lê-, lêvedo também?

INF Lê- É lêveda. Ele Ela tem dois nomes.

INQ1 Mas eu queria

INF muita gente que lhe diz: "Olha, não tens lêveda para pôr nas azeitonas"? E outros dizem que é segurelha.

INQ1 Rhã-rhã.

INF Sabe que a língua, a nossa língua portuguesa é m- [vocalização], é é custosa até de Porque nuns lados dizem uma coisa, cuidam que tem um nome. E nuns lados, eu não os Então a gente estamos aqui tão pertinho uns lugares uns dos outros, [pausa] e está tudo dife-.

INQ2 Pois é.

INF E falamos todos diferentes.

INQ1 É isso. estava tudo, não sabia.

INQ2 E a também não sei

INQ1 O quê?

INQ2 alguma coisa, alguma erva dessas rasteirinhas que nasce assim sem ser semeada, que se chama beldroega? Conhece alguma coisa?

INF Não, não, essas não conheço. Essas não conheço. muitas ervas que a gente Porque sabe, os os mais antigos ainda que eu é que conheciam essas ervas. Porque naquela altura não havia médicos. A gente agora, depois que houve médicos, não não se procuram os chás caseiros, nem nada.

INQ2 Pois é.

INF Que às vezes até chás caseiros [pausa] que fazem melhores que o que medicamentos de farmácia.

INQ2 Exactamente.


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