INF Eu depois abalei de lá e fui para a Câmara. Dessa vez que eu fiz essa mudança, fui para a Câmara. Mas passava lá à porta. [pausa] Um dia entra entro lá dentro do do pátio e digo assim: "Senhor Anfidemos, [vocalização] venho-lhe aqui fazer uma procura". No fim duns dias já depois de aquilo estar tudo nascido. [vocalização] "Que tal está a sementeira do Almo"? – Que era essa herdadola –. "Que tal está a sementeira do Almo? Que tal está lá o trigo"? E diz ele assim: "Está bom, ó tio André". "Mas ouça lá: está bom para me fazer jeito ou está mesmo de verdade bom"? "Não. Está mesmo de verdade. Está bom". "Então e diga-me uma coisa: e então a alpista no Terracha"? – Era outro sítio –. "A alpista no Terracha, que tal está a alpista"? [vocalização] "Está boa". "Mas está boa para me fazer jeito [pausa] ou está de verdade mesmo boa"? "Está mesmo de verdade. Está boa". E eu volto-me para ele e digo-lhe aqui digo eu aqui assim: "Ouça lá, senhor Anfidemos, você lembra-se daquilo que lhe eu disse ali? Que os patrões dão cabo da sementeira e depois os trabalhadores é que ficam com a carga? Se eu fizesse como você queria… Se ela está boa, então não ficava boa de certeza"! Porque o caso é este: ora, eu via muito bem o que ia fazer. Mas quando o vento me dava de costas, eu fazia assim e abria [pausa] a semente à minha vontade. Mas quando o vento me dava de caras – aquilo era uma semente leve –, não podia ser eu levar elevar essa largura, porque eu na- a semente não alcançava a largura que eu que eu queria. E então [pausa] levava a largura que eu via que podia alcançar – por causa do vento. De maneiras que o homem não f-… Ah, e quando eu acabei de dizer aquilo, ele diz assim: "Ó tio André! Essa não vem embalde. O que você está a dizer eu já estava à espera que você dissesse isso". "Ai sim? Então se você estava à espera era porque você via que efectivamente que era verdade o que lhe eu tinha dito".