INQ Olhe, a bosta das vacas costumava-se juntar assim a um…
INF1 Juntava-se aqui nesses currales. Juntava-se que aquilo era tudo aproveitado para semear milhos, para deitar nas terras – tudo acartado às costas, daqui de baixo, tudo empurrado para uns currales e o carro carregava aqui no caminho. Era Era ajuntado para um monte. Era
INF2 Obrigado. Acabei de fumar agora.
INF1 Era cavado. Dava-se cava naquele esterco, duas, três vezes, para fazer um esterco bom – a gente tratavam aquilo estrume – um esterco bom. Era preciso cavar; que aquilo era com milheiros que se acartava para ali para a. Aproveitavam mesmo a [nome], como é hoje.
INQ Chamava-se mais esterco ou estrume?
INF2 Estrume ou esterco.
INF1 Ester-. A gente aqui A gente aqui tratavam mais era esterco. Mas é estrume.
INQ Sim senhor. E, portanto, esse sítio onde juntava o esterco, não tinha nome nenhum?
INF1 Era no curral. Era no curral das vacas.
INQ Não, mas aquele sitiozinho no curral, onde se juntava mais o esterco, não? Ou quando… Quando tinha que limpar o curral, tinha…
INF2 Aquilo é, ao fim de, quando estava Quando estava para alimpar, era preciso limpar e deitar para aquele monte. E aquilo
INQ E esse monte não tinha nome?
INF1 Esse monte tinha um nome: é [vocalização] é o monte do esterco. A gente cavavam… Deitavam aquilo sempre para ali. Ao fim de tempos é que cavavam aquele monte e deitavam numa serra direita, assim toda direita. Faziam ali umas paredes e aquilo estava ali em cozimento. Ao fim de tempos, tornavam a dar outra cava nesse esterco. Sempre nos currales! E depois é que acartavam isso para as terras.