INF E agora a gente já vai tendo [vocalização] outra vida menos-mal.
INQ Pois.
INF Já Já nos vamos remediando com o que vamos ganhando.
INQ Não, mas para a senhora se entreter é que era bom! Para estar entreti-…
INF Mas também tenho umas fazendinhas ainda para trabalhar nelas, que é onde ponho umas batatas e umas couves… E E agora já não. Agora já não podia. E falta-me a vista, que me falta o melhor. Estou muito mal de vista. Porque isto quer uma vista muito boa.
INQ Claro.
INF Para a gente Para a gente aqui vir tecer nestes [nome] [vocalização] aqueles fios, [pausa] e para ver as casinhas todas como é de ma-. E a ver bem e a ver bem, volta e meia deixa uma sem nada, que até é muito raro [vocalização] de ver aquilo… São duas que entram… E quando a gente [pausa] acha uma sem nada – que se engana muita vez –, tem que partir u- uma ao meio. Fica já ali uma um bocadinho de ranhura no pano. Já não fica o pano tão bom! Mas [vocalização] tem que se tirar um de lado para se. Ou senão tem que se meter aqui. Faz a gente aquele fio que entre no carretel… [pausa] Pe- Pega no fio, e ata aqui no fio e ta- e mete-o aqui na- naquelas duas casinhas e leva aquele fio encomendado até ao fim. Vai o fio até ao fim da teia. Vai-se acrescentando o fio até que lá chega ao fim, para não fazer falta aqui no pano. Porque [pausa] qualquer ranhura [vocalização]… Eu pus aqui isto que era para tecer estes, estes estes tapetitos para fazer uma passadeira.