INF1 Isto precisamente se a pesca da baleia nos desse soldada como dá precisamente o atum, quer dizer, que a gente ganhasse como ganhamos na pesca do atum, talvez os nove botes estivessem a trabalhar por aí.
INF2 Pois, talvez, nove vezes nove, não sei, mas estávamos uns quantos.
INF1 Estávamos uns quantos. Porque
INF2 Os rapazes que houviam de estar aqui no lugar, a trabalhar no lugar, estavam aqui praticamente no lugar sempre, no meio. É claro, [pausa] tem sido [vocalização]… Tem-se dado pouco. A baleia não tem dado muito. Depois é só um bote, é só um bote. É para pouca gente, é só para dois ou três que ficam em terra; os que podem voa- os que podem [pausa] ganhar dinheiro na pesca da albacória. É claro que a pesca da albacória tem dado muito bem! E oxalá que dê! E oxalá que dê!
INQ A albacória e o atum é exactamente a mesma coisa?
INF2 É sim, é a mesma coisa.
INQ Mas aqui é mais albacória que se chama?
INF2 Bem, a gente tratamos a albacória é ao atum. Depois temos o bonito que também se faz atum, mas esse já tratamos o bonito como é mais pequeno. E temos então… Ele depois mais tarde fazem os bimbelos com o chicharro, porque nós, na marca, apanhamos chicharro ali…
INQ Os bimbelos?
INF2 Bimbelos.
INQ O que é que são bimbelos?
INF2 É chicharrinho miudinho. No ca- No continente trata-se mesmo a esse é chicharro. [pausa] Porque o chicharro no continente é o carapau.
INQ Pois.
INF2 O carapau. E a gente aqui é chicharro. A gente trata o chicharro mais grado, chicharro, e o mais miúdo, chicharro; e no continente trata-se o mais miúdo, carapau, e o mais grado é o chicharro. Portanto, é o carapau do continente, aquele miudinho, que é os bimbelos.