INF Era uma senhora que tinha o seu marido, mas também, no exame, não gostava muito dele, talvez. E ele tinha uma camisa muito apertadinha. E ela ele nunca a queria vestir. E o que aconteceu? Ele lá um dia fez-se morto. E depois ela disse ali: "Então vamos vesti-lo, porque ele já morreu"! E ela foi buscar a camisa para [pausa] para lha vestir – a tal camisa que ele não gostava de quando era [vocalização] vivo. Ele vivo estava, mas… E depois ela vestiu-lha e disse: "Ah! Tu dizias que ela não te servia, fica aqui bem justinha"! Com aquilo, ele acordou: "Falem baixo"! Deu-lhe então um seramonete, como se costuma dizer. Então eu não gostavas nada "Não gostavas de mim e então agora vestiste-me a camisa! Hum"?! Ele foi para experimentar; fez-se de morto. É verdade.
INQ1 Pois, pois.
INQ2 Rhum-rhum.
INF Sim, sim. E era outra senhora. Este então é outro dos mais pequeninos. É tudo pequeninos! [vocalização] É pequenino. Que ela dizia: "Ai, que eu morresse! A mim, quem me dera morrer"! O homem disse: "Se ela Se tu visses a morte, largavas a fugir"! E [vocalização] E ele lembrou-se… Ela tinha um galo muito grande!
INQ1 Um quê?
INF Um galo. [pausa] Tirou-lhe as penas todas, todas, todas, todas e botou uns grãezinhos de trigo da porta da rua para até ao forno, assim ao pé do [vocalização] lar, ao pé do forno. E ela disse-lhe… [pausa] Ele disse à mulher: "Olha, Carmo, se te queres esconder, esconde-te! Queres morrer? Olha que a morte é assim. Se queres morrer, olha que a morte já aí vem"! E eu vou-me a esconder no forno. E ele foi para o forno esconder-se. E a mulher viu aquilo por a porta adentro, pensava de verdade que era a morte: "Ai, ai! Ai, ai, morte, vai para o meu marido que está no forno! Vai para o meu marido que lá está no forno"! Risos E ele então depois então ele disse: "Ah, diz que tinha medo da morte e então ainda mandava-me [vocalização] para o forno, para ela me matar a mim"! Mas era o galo! Isto é verdade.
INQ2 Rhum-rhum.
INF Isto é anedotas, e muitas coisas mais.
INQ1 São anedotas, pois.