INF Depois ainda tinha estas asas. Tanto das panelas, como das cântaras, como dessa coisa, ainda tinha esta esta asa que era feita depois manualmente, já não era na roda. [vocalização] Mas tinha que se deixar tinha que se deixar a panela, ou cântaro, ou isso que fosse, ter [vocalização] uma certa sezão própria, assim já mais rijinha, para depois lhe sermos co- capaz de colocar a asa. Porque se estivesse logo mole quando se acabava de fazer, a gente ia aqui para lhe colar a asa e isto [vocalização] vergava tudo, metia para dentro, vergava tudo e nada… [pausa] Pegaria até melhor [vocalização] pela sezão de estar fresca, mas tinha que estar rija para aguentar. E nós aqui, isto isto era já feito à mão. Era era um coiso um coiso de barro muito bem amassadinho, ainda mais bem amassado que este. E E depois era batido aqui na ponta da bancada para ficar aqui pegado. E depois nós com as mãos íamos puxando, puxando, puxando, puxando, puxando, puxando com uma pinguinha de água à mistura, íamos puxando, puxando até até pôr mais ou menos esta grossura. Quando pusesse esta grossura, a gente com este dedo e este por baixo cortava; cortava, vinha com ela aqui e e pegava. Pegava, depois de estar aqui pegado, punha-se este dedo, nós vergávamos aqui o barro para dar coiso e aqui… Era assim.