INF O que há aqui, há no mar, [pausa] lá fora. E nós, esses pesqueiros – que nós dizemos aqui pesqueiros – é onde é que tem mais peixe, que é [pausa] tiras de pedra no meio do limpo, no meio do limpo assim: nós temos aqui um parcel, nós te- no fundo do mar – nós chamamos-lhe parcel também a um bocado de limpo, que tenha limpo assim, limpo co- assim raso como está aqui. Aí chamam-lhe parcel. Temos parc- um parcel.
INQ E aqui chamam parcel aonde?
INF Aqui no mar!
INQ Não, mas aqui em terra, onde é que chamam parcel?
INF Não, aqui no mar aqui em terra não se lhe chama parcel nenhum. Aqui é para a gente passear.
INQ Pois.
INF Aqui é para a gente passear. E no mar, há [pausa] pontos que dá mais peixe de que outros. Está-me a perceber? Porque há pedaços de mar, aqui assim na nossa costa – seja aqui, seja em qualquer país – há pedaços de mar [pausa] que tem mais peixe de que outros lados. Porque o peixe não é no mar não é certo. O peixe no mar não é certo! Há aqui um cardume de peixe muito grande. Ali já não há nada. Vai-se para aquele pesqueiro, pode haver peixe. Vai a outro pesqueiro que já não há nada. Chamavam-lhe isso pes- assim: pontas de pedra no meio do mar.