Corpus de Textos Antigos

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Maarten Janssen, 2014-

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Livro dos Mártires

TitleLivro dos Mártires
AutorBernardo de Brihuega
EdiçãoAna Sonsino, Marta Cruz e Cristina Sobral
Tradução/RedacçãoTradução do texto castelhano do 3º livro da obra hagiográfica de Bernardo de Brihuega, Genesi Alfonsii, composta em 1260-80.
Data da Tradução/Redacção1300-1325
TestemunhoLisboa, João Pedro Bonhomini de Cremona, 17 de Agosto de 1513. Exemplar único na Biblioteca do Paço Ducal, Vila Viçosa, Livro nº 36.
Data do Testemunho1513
BITAGAPManid 1028 cnum 2265 Texid 1032
GéneroHagiografia

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me daquele que quebrãtou a cabeça ao dragom emno ryo de jordaõ Começemos nos de deitar outrosy aquesta serpente daqui. E desta guisa hĩdo o poboo depos el. Foy sam Luperculo a coua da serpẽte. orando e dando louuores a nosso senhor. Mas a serpẽte que estaua emna coua emçarrada. sentio muj lõge a uinda da gente. e sayo logo mais aginha. e mais guisada pera roubar que nom pera fogir. E logo que vio o santo homem que hia amtre todolos outros. bem como o boõ alferez que leua a sina deante emna batalla. Começou de abrir a boca. e de hir contra ele polo destruyr. e os tragare os tragar: no testemunho não há separação de palavras (eostragar), com a conjunção representada por sinal tironiano. O segmento admite duas interpretações, uma das quais ficará necessariamente representada na separação de palavras: aquela que escolhemos e que supõe uma alteração abrupta do número de entidades objecto da acção da serpente (a serpente abre a boca, acomete contra o santo que vai à frente para poder tragar os restantes homens que vêm atrás), ou e o stragar, que supõe que a investida se dirige apenas ao santo, e que estamos perante uma duplicação redundante (destruir e estragar), típica da retórica medieval.. Mas o santo homem que nom desfiaua em nẽhũa guisa. mas ãte estaua bem seguro emna ajuda de nosso senhor. Fez logo ante sy o synal da cruz. e tornou logo a serpente muy mansa contra ele. e começou a afagar com suas maãos bem como se a ouuesse outro homẽ criada. E chegou se muy sem medo a ela. e deitou lhe as contas ao colo como se fosse colar. E trouue a a destro bem como se fosse cam. e leuou a ata o ryo que ha nome Belisa. e meteo a dentro. e mãdou lhe per mandamẽto. e per obidiençia d nosso senhor. que se nom chegasse a rribeira. nem saisse a terra ata que fosse no mar. E ouerom muy grãde alegria todalos pobos que hi estauã. e começarõ todos a dar graças. e louuores a nosso sen

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