Livro dos Mártires

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DEsque o filho do emperador foy saão. Começou diocleçiano a fagar o santo menino. cõ suas muy vaãs palauras. e disse lhe. Cree no meu cõselho. e sacrifica aos nossos deuses. e dar t’hei a meatad do meu reynho e muy grãde parte emno emperio. e dar t’hey muyto ouro. e pedras pçiosas. e prata. e vestiduras muj pzadas. E respondeo lhe o bẽ auẽturado sam victo. O teu reyno. e as tuas vestiduras eu por nada as teho bem como esterco. Ca eu hey meu snor jesu o filho de ds viuo. q me vestira de uestidura cõ q nunca morrerey. se eu guardar limpamẽte no meu coraçõ a sua fee. E q nunca a ccorrõpa. Começou emtõ o çesar de ameçar. e disse. Uicto da cõselho aa tua alma. e faze sacrifiçio aos deuses. ca çertas se o alõgares daq adeante. fazer t’hei eu marteirar. e matar de penas d muytas guisas. E respõdeo emtõ sã Uicto cõ muj forte coraçaõ. e disse. As penas cõ q me tu ameaças comeres som da tua vontade. e per aqstas cuydamos nos vijr a fartura q dura por semp. Emtõ cesar mandou emçarrar sam Uicto e sam Modesto no carçer q era muj escuro. e poer sobre cada huũ muy grãde peso d ferro. e desy assynou a çarradura do carçer com seu anel. por tal q nemhuũ lhes nõ desse tam solamẽte agoa.

¶De como tremeo todo o