Corpus de Textos Antigos

Menu principal


Powered by <TEI:TOK>
Maarten Janssen, 2014-

M1148T1290

Trasladação de S. Nicolau

TitleTrasladação de S. Nicolau
EdiçãoPedro Augusto d’Azevedo
Tradução/RedacçãoTraduzido da versão conhecida como «jeronimiana» ou «franco-latina» do relato da trasladação do corpo do santo bispo de Mira para a cidade italiana de Bari em 1087, a qual funde as conhecidas versões do beneditino Nicéforo e do arquidiácono João de Bari (v.Corsi, Pasquale, La Traslazione di san Nicola: le fonti, Biblioteca di S.Nicola, Natalia Bartoli, Bari, Centro studi nicolaiani, 1988).
Data da Tradução/Redacção1301-1400
TestemunhoIAN/Torre do Tombo, Fragmentos, Caixa 21, n. 1 [Casa Forte]
Data do Testemunho1301–1400
BITAGAPManid 1148, cnum 1894, Texid 1290
GéneroHagiografia
Notas

Transcreve-se aqui a edição de Pedro de Azevedo, separando palavras e recorrendo ao apóstrofe em elisões. Entre parêntesis rectos, leituras inseguras de Azevedo. Depois desta edição, o manuscrito sofreu acentuada degradação, de modo que não são hoje legíveis muitas das leituras de Azevedo. Assim, optou-se por dar a ler uma edição do texto mais completa, em vez de uma nova edição que seria muito lacunar.

Pedro Augusto d’Azevedo, «Dois Fragmentos de uma Vida de S.Nicolau do séc. XIV em Português», Sonderabdruck aus Bausteine zur romanischen philologie festgabe für Adolfo Mussafia, Halle A.D.S., Verlag Von Max Niemeyer, 1905.


índice Page 2 > 3

[...] do olyo cayan ssobre ssas uestimentas que auiã muy boõ odor. que lhis era o mayor ssabor. e o mayor uiço do mũdo. E ben ssabede que os mercadores leixarõ as peças do muymento de marmor que britaran. u. o sãto corpo iazia iazya: no original iazyam (nota de Pedro de Azevedo). ante as leuaron conssigo. pera ssa terra. E depoys partiron nas pelos bispos. e pelos orcebispos de Lonbardia. nas arcas sobrelos altares. por rreligas. Eles yndo assy. seus conpanheyros que fycaram na naua polas guardar ouuyrõ as lediças que yam fazendo. e sayrõ a eles con gram lediça e con grande alegrya e louuarõ o ssenhor de toda creatura. E poys chegarõ aarryba do mar. guisaron o ssãto corpo o milhor que poderom segũdo o tempo e o logar en que erã. Disy meterõ no en hũa das naues. mays ante ouue antre eles rreferta. en qual delas yrya. ata que sse acordarom en hũa. Disi ergerõ sas ancoras e enderẽçarõ ssas ueas. e deu o uento elas e partirõ sse do porto a gran lediça. Depoys que os mercadores se partirõ da eygreia forõ sse os muũges áá cydade de Mirra. Mays ãte o fezerõ saber aos oméés duũ castelo. que estaua sobrelo sobrelo: no original sebrelo (nota de Pedro de Azevedo). castelo de mirra ca en aquela guysa lhis auenhera. ca avya. y. mays gẽte ca en mirra ca a Cydade era despobrada. Mays nenhuũ uus poderya contar nen dizer o gran dóó nen o gran pesar que ouuerõ quando lhi a uentura contarom. E adur podyan créér que ssam Nicolas ssofresse que o leuassen en tal guisa. mays quando forom çertaãos çertaãos: no original Certááos (nota de Pedro de Azevedo). pelos quatro frades. que átal dóó fazyam. e taes braados dauam. foron todos esbofarydos e leyxaron sse yr ao már omeẽs e molheres. uelhos e mancebos. minĩhos e minĩhas. todolos do castelo quãtos. y. auyam. Nenhũu ss[e] quis

Guardar XMLDownload text