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Ribeiras, excerto 12
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Não tem nada A gente não tem nada com isso.
Talvez muito bem visto, não é uma coisa talvez muito bem feita, que ele a baleia a gente é que a tomou.
INF1 Pois talvez não haja.
INF2 Até o próprio sangue da baleia é aproveitado na fábrica.
Pelo menos aqui na das Lages era.
Para juntar à farinha de carne.
[pausa] Eu até cheguei a ir lá uma vez ou duas, na altura que eles botam a deitam a farinha de carne para secar,
botam-lhe o sangue para dentro para ficar a farinha mais avermelhada.
INF1 De modo que é assim.
INF2 Nós éramos sócios aqui duma fábrica, [pausa] quer dizer, nós, o mestre Balduíno, o meu pai, e esses que são sócios, que isto é de sessenta e tal pessoas ou setenta e tal no ano em que estamos.
INF1 Não sei bem os sócios, a quantidade de sócios.
INF1 Pois é bom, mais ou menos.
INF2 Mas essa fábrica trabalhou vinte e oito anos [pausa] sem nunca prestar contas a sócios.
Depois veio o senhor Basílio, Bebiano Basílio,
comprou essa fábrica, tal,
depois quis fazer aí umas propostas para c- para a compra de óleo…
Isso até meu irmão é que poderá explicar uma coisa melhor.
[pausa] No fim ao cabo, ela está fechada.
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